Então é assim, é isso, é isso que é a solidão, o barulho opaco dum corpo único de encontro ao chão, é isso, os limites do espectro de uma mesma voz, o livro folhado – ou até lido – sem indicações, o alô na linha muda, o pulso constante, é isso, sair e voltar sem nada a ser dito, o corte inexorável, irremediável, o balanço das horas num jogo incompreensível de claro-escuro, um cerrar de portas tão arbitrário quanto definitivo, o eterno retorno ao mesmo lugar.
março 23, 2009 às 5:36 am |
qual o sentido de estar com alguem que é tudo pra você, se você atinge apenas marginalmente as expectativas desta pessoa?
abril 5, 2009 às 6:07 pm |
Como estas guria!!?? Como havia dito estou fazendo meus comentarios, mas antes de começar gostaria que tu me respondesse isso antes?
– Utilidade
– Compatiblilidade
– Transcendencia
Beijos.
ps: meia resposta não me interessa.
abril 6, 2009 às 5:01 pm |
Oi Luiz. Aaaaahhhh, difícil responder suas perguntas…. mas tento:
– a literatura se furta à lógica utilitarista, né?! (espero!). Então não vai ser possível te poupar do “depende”. Se alguém porventura já viu alguma utilidade, não fui informada. Eu com meus botões elaboro lá os possíveis usos e abusos.
– compatibilidade…hum…hum… com a realidade, por exemplo? Tento impedir que o fio escape. O (in)sucesso desse mourejo tem suas oscilações.
– transcendência é mais simples: transcendo a gramática (que tio Pasquale zele por minha alma), a sintaxe, quem sabe até o bom gosto. (eventualmente devo também transcender a paciência dos raros leitores, =p)